Síndrome de DiGeorge: O Diagnóstico Tardio Que Faz Sentido – Relato de Um Caso Clínico

Autores

  • Bianca Cristea Serviço de Medicina 1, Unidade Local de Saúde de Santa Maria, Lisboa, Portugal
  • Tiago Ferreira Serviço de Medicina 1, Unidade Local de Saúde de Santa Maria, Lisboa, Portugal
  • Jorge Ferreira Serviço de Medicina 1, Unidade Local de Saúde de Santa Maria, Lisboa, Portugal
  • Sandra D. Rebelo Serviço de Medicina 1, Unidade Local de Saúde de Santa Maria, Lisboa, Portugal
  • Ana Tornada Serviço de Medicina 1, Unidade Local de Saúde de Santa Maria, Lisboa, Portugal. Centro Académico de Medicina de Lisboa (CAML), Lisboa, Portugal. Clínica Universitária de Medicina I, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, Portugal
  • Paula Alcântara Serviço de Medicina 1, Unidade Local de Saúde de Santa Maria, Lisboa, Portugal

DOI:

https://doi.org/10.60591/crspmi.182

Palavras-chave:

Síndrome DiGeorge/diagnóstico, Síndrome DiGeorge/genética, Síndrome DiGeorge/tratamento

Resumo

A síndrome de DiGeorge é a síndrome de microdeleção mais comum e uma das síndromes velo-cardiofaciais. A cardiopatia congénita, o hipoparatiroidismo primário e a imunodeficiência primária representam a tríade clássica de manifestações. É uma patologia genética bastante heterogénea, com grande variabilidade fenotípica, com clínica e manifestações pleiotrópicas que podem atingir todos os órgãos e sistemas. O diagnóstico tardio ainda é raro na medicina de adultos, com alta probabilidade de subdiagnóstico. Apresentamos o caso de um homem de 33
anos, com atraso cognitivo moderado e com antecedentes de epilepsia, hipoparatiroidismo primário e esquizofrenia admitido por síndrome de Evans. A hipótese diagnostica de síndrome de DiGeorge foi colocada pelo fácies característico e por o doente apresentar duas manifestações da tríade clássica, nomeadamente hipoparatiroidismo primário e imunodeficiência primária.
As alterações hematológicas surgem habitualmente na infância, sendo particularmente ra-ras na idade adulta nos doentes com síndrome de microdeleção 22q11.2.

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Publicado

05-07-2024

Como Citar

Cristea, B., Ferreira, T., Ferreira, J., D. Rebelo, S., Tornada, A., & Alcântara, P. (2024). Síndrome de DiGeorge: O Diagnóstico Tardio Que Faz Sentido – Relato de Um Caso Clínico. SPMI Case Reports, 2(2), 58–62. https://doi.org/10.60591/crspmi.182

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